Tumulto na Fase ocorreu devido à superlotação e falta de profissionais, alerta associação

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A superlotação e falta de servidores são os principais problemas atribuídos ao tumulto ocorrido no domingo na unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) da avenida Padre Cacique, em Porto Alegre. Um monitor foi ferido na ocasião. O alerta é do presidente da Associação dos Funcionários das Fundações Estaduais de Proteção Especial e de Atendimento Socioeducativo (Afufe), Edgar Costa. Ele defendeu a construção de mais unidades e abertura de concurso público para monitores. Na avaliação do dirigente, o ataque do adolescente que feriu o colega pode ser considerado uma “tentativa de homicídio”. De acordo com o presidente da Afufe, mais de 100 adolescentes infratores encontram-se recolhidos na unidade onde ocorreu o tumulto.

 

Já a direção da Fase informou que existem projetos de construção de novas unidades como, por exemplo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Esclareceu ainda que o monitor foi agredido com socos, não tendo sido esfaqueado no tórax mas ferido na mão por uma escova de dente usada como estoque pelo adolescente infrator. O menor foi transferido para a unidade da Fase na vila Cruzeiro do Sul. Já o servidor precisou ser encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) e, em seguida para o Departamento Médico Legal, onde realizou exame de corpo de delito.

 

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